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Catedral Mais Do Que Imaginei Rar



Pequenos detalhes sempre mexeram com a cabeça de Antonio José Santana Martins, nascido em 11 de outubro de 1936, em Irará, interior da Bahia, a 120 quilômetros de Salvador: Como ensinar a irmã mais nova a andar de bicicleta descrevendo cada movimento conjunto do mecanismo? Como é que sinais viram letras e essas letras geram significados? A curiosidade sempre fez parte da vida de Tom Zé: tudo remoía seu pensamento, o mundo propunha problemas e alumbramentos. 1950


Ai, ai, AO amor desapareceráAi, ai, AAlegria ninguém mais inventaráAi, ai, ADa verdade ninguém jamais saberáAi, ai, IA própria felicidadeAi ai ai, ai aiSerá palavra vaziaPalavra vazia




Catedral Mais Do Que Imaginei Rar



Sem você não haverá luarNem teremos o azul do mar pra navegarAi ai, hum humSem você não ASem você não haverá cançãoSem você não há mais esperança pra criançaAi ai, hum humSem você não há


Do Eu, entre E e UTem letras do amor, da alegriaTem a tentação do prazerA mágica deve saberCriar criança esperarsaber fantasia sonharCuriosidade daliVerdade jamais conheceu


Por baixo do perfume a rede elétricaBaixo da rede elétrica os pelosE por baixo dos pelos as estradasQue conduzem nos fiosOs teus arrepiosManifestos em ois! e uis! e ais!Lá aonde a razão não chega mais


Mas receio, no coito a que ela se entregavai que afoita ela se esfregue numa amebalá naquela lamacenta misturebae dispare um multiplicar sem regra;pois a vida é suicida e quando peganão controla mais o barco em que navega.Close


TRIBUNAL DO FEICEBUQUI(Marcelo Segreto / Gustavo Galo / Tatá Aeroplano / Emicida)Tom Zé manéBaixou o tomBaba babyBebe e babaVelho babãoTom Zé bundãoBaixou o tomBaba babyBebe e babaMané babãoSeu americanizadoQuer bancar Carmen MirandaRebentou o botão da calçaTio Sam baixou em sampaVendido, vendido, vendido!A preço de bananaJá não olha mais pro sambaTá estudando propagandaQue decepçãoTraidor, mudou de ladoCorrompido, mentirosoSeu sorriso engarrafadoNão ouço mais, eu não gostei do papoPra mim é o príncipe que virou sapoOnde já se viu? Refrigerante!E agora é a Madalena arrependida com conservantesBruxo, descobrimos seu truqueDefenda-se jáNo tribunal do FeicebuquiA súplica:Que é que custava morrer de fome só pra fazer música?


Mas veja só,oh Deus do céuNo amor meu amor me deixou na porta da ruaÔ ai de mimera noite era frio a cidade nuaai, Dindi,estouravam os fogos de um Ano Novomas que triste Ano Novocatapora sarampo me deu uma febre impuradeu de doerque batia no peito com ditadurate te perderde arame farpado em pele cruapadecimento aquela noite nuae assim foi assim conheci outra insensatezminha maioridade que você fezao me dar tantas dores de uma só veztantas dores, meu Deuseras tu era tudo era nada meu coraçãoe tu e na e sóera a porta era a noite era uma cançãosó descançãoNunca mais, nunca mais, em seu refrãoLacciate qui tutta speranza voi qui uscite


O Rio era lindo demaise amava Niteróique também dava sinais,doce paixão que dói.E desconsolados olharestoda noite em vãopiscando sobre os maresnuma eterna separação.


Maneco Tatit: Ó garota,Eu te convido para um novo tipo de amor,Menos novela, muito mais solidário será,A renovada confiança de serQue a mulher há de terQuando a senha do mistério digitar.Assim será!


Ó garota,Eu contra ti já inventei os deuses, a lei,E pela carne do pecado te condeneiTô convencido que essa guerra sujaFoi longe demaisE te ofereço um acordo de paz.Assim será!


Maneco Tatit: Ora, vá lamber sabãoE chupar dedo com limão,Porque no jogo que tu tásQuer botá fogo sem ter gásE dar um golpe no rapaz.Mãe Jussara Saveiro: Mas eu não vou ficarCozendo sapo nesse trato:Amarre o sacoNum contrato mais sensatoE a nossa pazAssim vira de fato,Meu caro rapaz, meu carrapato,Meu caro rapaz, meu carrapato.


Mulher: O que você pensaEu sei que você pensaQue a mulher não pensaMas pensaO que você querEu sei que você querQue a mulher não querMas querE quer muito mais para láDessa nossa disputa imbecilQuero,ali na fronteiraDo Tato e do Tempo,Estar nua no vazio,Para que Deus me assalte o saltoO salto além do sentimento.Porém,depois dali,só me conduzQuem viaja nos braços do ano-luz,Para tomar a três vidas daquiO trem atrasado do esmo,Que vai pararAgora mesmo,Exatamente aqui.Exatamente aqui:


É quase um vintém;Quando a faísca vem,Só depois a tempestadeArrebenta o caisE arrebenta mais,Pois o amorÉ a coisa mais lindaQuando o vento traz.Pois o amorÉ a coisa mais lindaQuando o vento traz.


Que a inocência, essência do sonho, devolvaOs sais abissais do amor às alcovas.Desta casa onde casa e se criaUm degrauDa minha catedralO teatro do ator que recriaQuixotes de EspanhaLa Mancha e Bahia.E pelo arautoNo alto do palcoOnde o mito vomita uma históriaQue repete a estória da história.


Maneco Tatit: Amar, amar, amarCoro da anima: Demais é sóManeco Tatit: Sofrer demais é sóCoro da anima: De nada háManeco Tatit: Sobrar de nada háCoro da anima: Faça melhorManeco Tatit: Que Deus faça melhorCoro da anima: Amar, amar


Oh Deus, que tens poderes sobre a TerraDeves dar fim a esta guerraE aos desgostos que ela traz.Deves encher de flores os caminhos,Mais canto entre os passarinhos,Na vida maior prazer.E assim, a humanidade seria mais forte,Ainda teria outra sorte,Outra vontade de viver.


Não vás bom DeusJulgar que a guerra de que estou falandoÉ onde estão se encontrandoTanques, fuzis e canhões.Refiro-me à grande luta em que a humanidadeEm busca da felicidade, combate pior que leões.Onde a Dona Divergência com o seu archoteEspalha os raios da morte,A destruir os casais.E eu, combatente atingidoSou qual um país vencidoQue não se organiza mais.


Criando a bossa-nova em 58O Brasil foi protagonistaDe coisa que jamais aconteceuPra toda a humanidadeSeja na moderna HistóriaSeja na História da Antigüidade.Por isso, meu nego:Vaia de bebo não vale . . . . . . . . . . . .De bebo vaia não vale . . . . . . . . . Bis


No dia em que a bossa-novainventou o Brasil, . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Quando aquele ano começou, nasÁguas de Março de 58,O Brasil só exportava matéria primaEssa tisanaIsto é o mais baixo grau dacapacidade humanaE o mundo dizia:Que povinho retardado . . . . . . . . . . .Que povo mais atrasado . . . . . . .Tris


No dia em que a bossa-novainventou o Brasil, . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .A surpresa foi que no fim daquelemesmo anoPara toda a parteO Brasil dO PatoCom a bossa-nova, exportava arte,O grau mais alto da capacidadehumanaE a Europa, assombrada:Que povinho audacioso . . . . . . . . . . .Que povo civilizado . . . . . . . . . . .Tris


Meu dom poético é tão patético,Que eu não sei mais falarE já prefiro até me calarPara não me abalar.Não acho bomMostrar o meu som,Vou ficar só no ABC.Mas se a cantigaÉ um pouco antiga,Talvez lhe digaComo é você.


O dólar é moeda falsaO americano já não segura as calçasA Alemanha quase pedindo esmolaA inglesa não usa mais calçolaNa Itália não tem mais sutiãSuíça não lava a bunda de manhãÔ, cabrobó,Eles vão tomar no fiofó


12. A CHEGADA DE RAUL SEIXAS ELAMPIÃO NO FMI (Tom Zé)Gênero: baiãolendaARRASTÃO DE CANÇÃO FOLCLÓRICA E DO ESTILO TROVADOR NORDESTINOEd. Irará (Trama) 70274730É Raul, Raul, Raul,É Raul Seixas, é LampiãoChegaram no FMIQue nem tentou resistirÉ Raú, Raú, Raú,Lampião não anda sóTrouxe Deus e o diaboRaul, a terra do solLampião com o clavinoteRaul trouxe o Ylê Ai ÊTiraram os colhões do rockEnrabaram o iê-iê-iê.Chegaram na Casa BrancaOs dois de carro-de-boiTio Sam fugiu de tamancaNinguém viu para onde foiWall Street fechouE a ONU não deixou pistaO presidente jurouQue sempre foi comunistaMano Brown disse a RaulO dinheiro a gente investeNo Banco CarandiruXingu, favela e NordesteTodo-poderoso e ricoO grande senhor daliCagou-se, pediu pinicoAflito, fora de siPois o FMIViu que não tinha mais jeitoE entregou todo o dinheiroPara o pobre dividirE o mundo se viu dianteDe grande felicidade:Trabalho pra todo o diaComida pra toda a tardeMas entre os países pobresNão houve fazer acordoPara dividir os cobresE a guerra pegou fogoTRECHOS DE LETRA INCOMPLETA: SUGESTÕES PARA PARCERIAMas chegou Renato RussoDe Belém trouxe FafáE ela só trouxe um bustoPra Ásia toda mamarNesse dia moribundoO FMI se fechouE o povo inteiro do mundoSofrido comemorou 2ff7e9595c


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